segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Imigrantes vivem pesadelo na fronteira com os Estados Unidos
No dia 24 de agosto, os corpos de 72 imigrantes ilegais (58 homens e 14 mulheres) foram encontrados pela Marinha mexicana numa fazenda situada próximo à cidade de San Fernando, no Estado de Tamaupilas, ao norte do México.
Entre os mortos estavam dois brasileiros. Os demais eram cidadãos de Honduras, El Salvador, Guatemala e Equador.
Milhares de imigrantes tentam atravessar todos os anos os 3,2 mil km de fronteira que separam o México dos Estados Unidos. Estimativas indicam que a comunidade brasileira em território americano é de cerca de 1,2 milhão de pessoas, sendo que 20% deste total são clandestinos.
Nos últimos anos, porém, o domínio de traficantes tem tornado a travessia ainda mais perigosa. Eles sequestram e obrigam os clandestinos a transportarem drogas ou cometerem outros crimes.
Em 2009, pelo menos 10 mil foram vítimas de sequestro, segundo a Comissão de Direitos Humanos. Dados oficiais do governo mexicano apontam 28 mil mortes desde 2006, quando o presidente Felipe Calderón iniciou uma ofensiva contra o tráfico. O massacre foi atribuído ao Los Zetas, considerado o mais violento grupo paramilitar no México.

Xenofobia na Europa
O primeiro ministro italiano, Silvio Berlusconi, mostrou seu apoio ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, em sua política de deportações de romenos e búlgaros de origem cigana. Durante uma reunião com senadores, Sarkozy manifestou que “não haveria nenhum” problema se os luxemburgueses quisessem acolher os ciganos. O presidente respondia assim às críticas da comissária de Justiça, Viviane Reding, que é de Luxemburgo, e que comparou as deportações com os fatos ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial. Um alto funcionários dos Estados Unidos disse que “é preciso convidar a França e outros países a respeitar os direitos dos romenos”.
El País
O primeiro ministro italiano, Silvio Berlusconi, mostrou seu apoio ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, em sua política de deportações de romenos e búlgaros de origem cigana. “A senhora Reding”, disse Berlusconi fazendo alusão à Comissária de Justiça da União Européia, faria melhor tratando desse assunto privadamente com os dirigentes franceses, ao invés de publicamente, como tem feito”. Em uma entrevista exclusiva concedida ao jornal francês Le Figaro, Berlusconi manifestou que “a convergência ítalo-francesa ajudará a agitar a Europa e a resolver os problemas com políticas comuns”.
As palavras de Berlusconi atiçam uma controvérsia que segue quente apesar de o governo francês ter pedido a Bruxelas calma e diálogo frente a uma possível sanção pela expulsão ilegal de romenos de origem cigana. Durante uma reunião com senadores, Sarkozy manifestou que “não haveria nenhum” problema se os luxemburgueses quisessem acolher os ciganos. O presidente respondia assim às críticas da comissária de Justiça, Viviane Reding, que é de Luxemburgo, que comparou as deportações com os fatos ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial e depois foi obrigada a se retratar dizendo ter sido mal interpretada. Um alto funcionários dos Estados Unidos disse que “é preciso convidar a França e outros países a respeitar os direitos dos romenos”. A chanceler alemã Ângela Merkel criticou o tom e as declarações de Reding, qualificando-as como “não apropriadas”.
O porta-voz em Bruxelas da Liga Norte, partido xenófobo aliado do governo italiano, foi mais longe que Berlusconi. “Quantos romenos Luxemburgo vai acolher?” – perguntou Mario Borghezio. “Convido a senhora Reding a confirmar ou desmentir se em seu país há campos nômades graças ao endurecimento das normas de expulsão de 2008”, declarou o porta-voz.

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