sexta-feira, 13 de abril de 2012

Expectativas de resposta

Galera do Dió segue as possíveis respostas para o teste do 1º trimestre. Boa Sorte!


1- d) FVF
2- c) Todas as proposições
3- No Mali, o baixo poder aquisitivo impede que grande parte da população consiga satisfazer suas necessidades básicas de saúde, alimentação, educação, saneamento, informação, e outras. Isso acarreta maiores taxas de mortalidade, baixa expectativa de vida, falta de planejamento familiar. Diferentemente do Japão, que por sua população ter maior poder aquisitivo, tem maior expectativa de vida, menores taxas de natalidade e mortalidade.

4- - Crescimento natural ou vegetativo é a diferença entre a proporção das pessoas que nascem (taxa de natalidade) e a das pessoas que morrem (taxa de mortalidade).

- Causas das elevadas taxas de mortalidade nas duas primeiras décadas: precárias condições médico‑sanitárias, escassez de remédios e vacinas e a falta de infra-estrutura nos serviços de água encanada e esgotos, os quais serviam apenas a uma pequena parcela das residências.

- Medidas adotadas pelo Estado nas décadas de 30/40, no combate a essa mortalidade: ampliação da infra-estrutura de saneamento básico (água encanada, esgoto, coleta de lixo, etc.), além de melhorias nos serviços de assistência médica e hospitalar.

- Conseqüência, entre outras, dessas medidas nas décadas seguintes, foi a grande diminuição das taxas de mortalidade e o aumento no índice de crescimento natural da população brasileira, já que as taxas de natalidade permaneceram altas.

5- Elemento do fordismo: Mercado consumidor de massa

Atual modelo produtivo: Pós-fordismo, toyotismo ou modelo sistêmico-flexível e duas das características:



• enfraquecimento dos sindicatos

• produção fragmentada globalmente

• maior preocupação com o meio ambiente

• maior rapidez no ciclo de renovação do produto

• maior parcela da produção feita por empresas terceirizadas

• linha de montagem flexível, com diversificação da produção

• necessidade de mão de obra com maior nível de qualificação

• importância crescente da tecnologia de produto e de produção

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Os antecedentes remetem para o inicio da década de 1990, quando o Brasil após um fracassado plano de contenção inflacionária (Plano Collor), se vê diante de um dos piores cenários econômico-politico da chamada Nova República: inflação galopante (2.734% em 1993), Presidente que recebe o impedimento, Infraestrutura deteriorada e por parcos investimentos, perda de credibilidade externa devido ao ?calote? da década de 1980, descontrole dos gastos públicos, etc.
Nesse contexto assume Itamar Franco (recentemente falecido) e em seu governo, tendo FHC como ministro da economia foi formulado o Plano Real:
- Criação da nova moeda
- Desindexação econômica
- Mudança do papel do Estado: de produtor para regulador
- ?âncoras? macroeconômicas: aumento da reserva cambial, LRF, metas de inflação, superávit primário, ?autonomia? para BC, entre outros.
Com o avanço Institucional e econômico o país passa pelo Governo Lula, que mantém as bases macroeconômicas formuladas pelo governo anterior e avança com medidas sociais:
- Aumento de 64% do Salário Mínimo acima da inflação
- Criação dos programas sociais: PROUNI, Minha Casa, minha vida; Luz para todos, etc.
Ou seja, foi exatamente a combinação de manutenção de políticas de estabilização, somadas a medidas de combate a desigualdade social e ainda a modernização econômico-institucional que deu ao nosso país a situação em que hora se encontra.
Obviamente não significa que tudo foi feito ou que a situação se aproxima dos países europeus. Ainda temos casos aviltantes de corrupção, forte desigualdade social, atraso educacional, carga tributária excessiva, etc.
Contudo percebemos claramente o avanço desde o longínquo ano de 1994. Resta-nos uma pergunta: qual o papel do Brasil como 6ª maior economia?
Sem duvida passa por uma maior participação e, portanto, responsabilidade juntos aos organismos multilaterais: FMI, BIRD, OMC, OIT, FAO, ONU, etc., além de ter um papel na diplomacia internacional e em torno de assuntos ligados ao meio ambiente, que alias terá o Brasil como anfitrião em 2012 com a Conferencia da ONU sobre Meio Ambiente ? Rio + 20
Não é novidade para ninguém de que o nosso país reúne as condições mais favoráveis ao desenvolvimento da agropecuária (expansão territorial, clima e domínio tecnológico, etc.). Aliás, nossa história econômica o demonstra através dos ciclos (cana-de-açúcar, mineração e café, sendo mais recente a expansão da nova fronteira agropecuária para o centro-oeste com milho, soja e algodão).

Também não é novidade que com a crise do petróleo em 1973 (elevação do preço do barril em mais de 400%), o Brasil tenha partido para soluções inovadoras como a do álcool combustível ? programa Proálcool de 1974.

Tendo dominado a tecnologia, a anos o Brasil busca transformar o etanol em commoditie energética, o que nos permitiria ampliar o mercado sucroalcooleiro brasileiro e ampliar nossa participação no comercio mundial.

Ao longo da história, contudo temos enfrentado inúmeras barreiras a este projeto:

? Medidas protecionistas adotadas pelos países centrais;

? Baixa produção de etanol para uma possível demanda mundial;

? Políticas fragmentadas para o setor, etc.



Pois bem, uma nova ?janela? de oportunidade se abriu para nosso país: o Congresso americano não renovou os subsídios à produção do etanol a partir do milho, pondo fim a uma política de décadas de protecionismo daquele país.



Isto possibilita uma nova frente energética-econômica de ampliação de nossas exportações e nossa consolidação como potência emergente no cenário mundial.



Há certa unanimidade, contudo, que só haverá aproveitamento se tivermos alguns dados em mente:

? Ampliação da área de produção de cana-de-açúcar;

? Política de estoque regulador;

? Ampliação do número de fornecedores no mercado mundial.



Este assunto poderá ser motivo de nossos certames, pois envolve três das áreas das mais requisitadas nos concursos: economia, meio ambiente e geopolítica internacional.



Foco no assunto então!



Um forte abraço,



Alex Mendes
No último dia 10 de dezembro, comemorou-se 64 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, o documento delineia os direitos humanos básicos e foi esboçada em um esforço coletivo, com a ajuda de pessoas de várias partes do mundo. Quem liderou os trabalhos foi o canadense, John Peters Humphrey.

Ainda que não represente obrigatoriedade legal, o documento é base para diversos tratados da ONU e de outros organismos internacionais e continua a ser muito citado por advogados e cortes internacionais. Segundo a Assembleia Geral da ONU, um dos órgãos mais importantes da organização, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o ideal a ser atingido por todos os povos e nações.

Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, a comunidade internacional concordava que os preceitos da Carta das Nações Unidas não haviam sido suficientes para evitar que um conflito de tais proporções assolasse o mundo. Sentiu-se a necessidade de uma declaração que especificasse os direitos individuais.

Foi criada uma equipe composta por membros de vários países que representassem a comunidade global da época. O Brasil não foi incluído na relação e apenas o Chile e o Uruguai representaram a América do Sul. Humphrey foi responsável por esboçar o texto inicial que se tornou base de trabalho para a comissão. A Declaração foi aprovada dia 10 de dezembro de 1948, durante uma reunião da Assembleia Geral da ONU. Foram 48 votos a favor, nenhum contrário e oito abstenções.

Mesmo sem efeito legal, a Declaração influenciou muitas constituições desde o ano em que foi adotada e é um documento de importância indiscutível e se configura como uma ferramenta de pressão diplomática e moral sobre governos que violam qualquer um de seus artigos.

Veja abaixo a íntegra da declaração

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultam em atos bárbaros que ultrajam a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum,

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão,

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,

Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades,

Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dia 8 de novembro, o Dia Mundial do Urbanismo. Instituída em 1949, pelo Instituto Superior de Urbanismo de Buenos Aires, a data pretende promover a consciência, a sustentação e a integração entre a comunidade e o urbanismo. Falar sobre essa área do conhecimento é, também, falar sobre cidades. O mundo vive hoje, uma constante e intensa urbanização, e entre os anos de 2007 e 2008, pela primeira vez, a população mundial que vive em cidades ultrapassou o número de pessoas vivendo no meio rural, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Em alguns países, como o Brasil, a população urbana já ultrapassa a impressionante marca de 80%.

Para se ter uma ideia da rapidez do crescimento urbano no mundo, é necessário imaginar que em 1900, apenas um décimo da população mundial vivia em cidades. Mesmo assim, as cidades já existem há mais de cinco mil anos e, segundo alguns especialistas, é a maior, mais complexa e mais bem sucedida dentre as invenções humanas. A Revolução Industrial acelerou significativamente o crescimento – e o desequilíbrio – do meio urbano. No século XIX, as cidades ficaram saturadas e insalubres, e surgiu a necessidade de um profissional que tivesse conhecimentos para reestruturar esses centros, através da aplicação de técnicas e conhecimentos da arquitetura e da engenharia.

Hoje em dia, diversos problemas atingem desde os pequenos municípios até as megalópoles. Podem ser citados, desde a falta de planejamento, que atinge serviços básicos como água, esgoto e transportes urbanos, até problemas ambientais e culturais: a impermeabilização dos solos (um dos fatores que causam enchentes), a emissão de fases de efeito estufa, a poluição do ar, entre outros. Hoje em dia, os centros urbanos também enfrentam a especulação imobiliária, o desmatamento e a depredação do patrimônio ambiental e cultural. Embora todos eles atinjam as cidades, esses problemas são bem diversos e, por isso, exigem uma abordagem interdisciplinar. É através desse campo de conhecimento, o urbanismo, que podem ser encontradas soluções sustentáveis e inovadoras.

O desafio dos urbanistas é encontrar novos caminhos, pois as cidades não estão – nem nunca estiveram – preparadas para receber e acomodar tantas pessoas. Segundo uma pesquisa do WorldWatch Institute, as cidades ocupam cerca de 2% da superfície terrestre, mas são responsáveis por 76% do consumo de madeira industrializada e 60% da água doce do planeta. Esse mesmo relatório, conclui que são necessárias mudanças em seis áreas – água, lixo, comida, energia, transporte e uso do solo – para que as cidades se tornem melhores para seus habitantes, e para a preservação dos ecossistemas do planeta.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Imigrantes vivem pesadelo na fronteira com os Estados Unidos
No dia 24 de agosto, os corpos de 72 imigrantes ilegais (58 homens e 14 mulheres) foram encontrados pela Marinha mexicana numa fazenda situada próximo à cidade de San Fernando, no Estado de Tamaupilas, ao norte do México.
Entre os mortos estavam dois brasileiros. Os demais eram cidadãos de Honduras, El Salvador, Guatemala e Equador.
Milhares de imigrantes tentam atravessar todos os anos os 3,2 mil km de fronteira que separam o México dos Estados Unidos. Estimativas indicam que a comunidade brasileira em território americano é de cerca de 1,2 milhão de pessoas, sendo que 20% deste total são clandestinos.
Nos últimos anos, porém, o domínio de traficantes tem tornado a travessia ainda mais perigosa. Eles sequestram e obrigam os clandestinos a transportarem drogas ou cometerem outros crimes.
Em 2009, pelo menos 10 mil foram vítimas de sequestro, segundo a Comissão de Direitos Humanos. Dados oficiais do governo mexicano apontam 28 mil mortes desde 2006, quando o presidente Felipe Calderón iniciou uma ofensiva contra o tráfico. O massacre foi atribuído ao Los Zetas, considerado o mais violento grupo paramilitar no México.

Xenofobia na Europa
O primeiro ministro italiano, Silvio Berlusconi, mostrou seu apoio ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, em sua política de deportações de romenos e búlgaros de origem cigana. Durante uma reunião com senadores, Sarkozy manifestou que “não haveria nenhum” problema se os luxemburgueses quisessem acolher os ciganos. O presidente respondia assim às críticas da comissária de Justiça, Viviane Reding, que é de Luxemburgo, e que comparou as deportações com os fatos ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial. Um alto funcionários dos Estados Unidos disse que “é preciso convidar a França e outros países a respeitar os direitos dos romenos”.
El País
O primeiro ministro italiano, Silvio Berlusconi, mostrou seu apoio ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, em sua política de deportações de romenos e búlgaros de origem cigana. “A senhora Reding”, disse Berlusconi fazendo alusão à Comissária de Justiça da União Européia, faria melhor tratando desse assunto privadamente com os dirigentes franceses, ao invés de publicamente, como tem feito”. Em uma entrevista exclusiva concedida ao jornal francês Le Figaro, Berlusconi manifestou que “a convergência ítalo-francesa ajudará a agitar a Europa e a resolver os problemas com políticas comuns”.
As palavras de Berlusconi atiçam uma controvérsia que segue quente apesar de o governo francês ter pedido a Bruxelas calma e diálogo frente a uma possível sanção pela expulsão ilegal de romenos de origem cigana. Durante uma reunião com senadores, Sarkozy manifestou que “não haveria nenhum” problema se os luxemburgueses quisessem acolher os ciganos. O presidente respondia assim às críticas da comissária de Justiça, Viviane Reding, que é de Luxemburgo, que comparou as deportações com os fatos ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial e depois foi obrigada a se retratar dizendo ter sido mal interpretada. Um alto funcionários dos Estados Unidos disse que “é preciso convidar a França e outros países a respeitar os direitos dos romenos”. A chanceler alemã Ângela Merkel criticou o tom e as declarações de Reding, qualificando-as como “não apropriadas”.
O porta-voz em Bruxelas da Liga Norte, partido xenófobo aliado do governo italiano, foi mais longe que Berlusconi. “Quantos romenos Luxemburgo vai acolher?” – perguntou Mario Borghezio. “Convido a senhora Reding a confirmar ou desmentir se em seu país há campos nômades graças ao endurecimento das normas de expulsão de 2008”, declarou o porta-voz.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Acesso a bens de consumo no Brasil

O Brasil desde a implantação do Plano Real vem consolidando um processo de redução da relação divida/PIB, de aumento do emprego formal (era Lula sobretudo), de aumento do PIB per Capita e do constante acesso aos bens de consumo de massa.
As famílias brasileiras com acesso a bens duráveis cresceu de 2008 a 2009 conforme atesta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009, divulgada nesta quarta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Num universo estimado em 58,5 milhões de domicílios, a fatia de residências que possuem carro aumentou de 36,4% para 37,4% de 2008 para 2009, totalizando 21,9 milhões de domicílios com carro. Já a fatia de residências com motocicletas cresceu de forma mais intensa, de 14,7% para 16,2% no período, para 9,4 milhões de unidades domiciliares.
No caso de geladeiras, o porcentual de domicílios com este produto subiu de 92,1% para 93,4% de 2008 para 2009, totalizando 54,7 milhões de residências. As máquinas de lavar roupa em 2009 também mostraram avanço de penetração nos lares brasileiros, e a fatia de domicílios com este produto saltou de 41,5% para 44,3% no mesmo período, somando 25,9 milhões. A pesquisa também mostrou aumento na participação de moradias com televisão, de 95,1% para 95,7% no período, para 56 milhões de residências.
Desde 2008, o IBGE também investiga o avanço dos DVDs nas residências brasileiras. A Pnad mostrou que, de 2008 para 2009, o porcentual de lares com este aparelho subiu de 69,4% para 72%, totalizando 42,1 milhões de moradias.
Isto demonstra uma política de aumento real do salário mínimo, programas de transferência de renda como bolsa família, programa de erradicação do trabalho infantil, aumento do emprego/renda formal e informal e ainda a previsibilidade econômica que a estabilidade trouxe ao longo destes anos, permitindo o acesso ao crédito e o crescimento do consumo.
Contribuição importante ainda nesta linha de raciocínio foi o microcrédito e o crédito consignado que amplia o a possibilidade de acesso aos bens duráveis e a juros mais baixos.
A análise destes dados permite então concluir que a margem do que os dois principais candidatos a presidência afirmam, foi exatamente a continuidade de políticas macroeconômicas consistentes, criadas em um governo e mantidas e ampliadas e outro é que garantiram a melhoria das condições gerais de vida do povo brasileiro.