quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Não é novidade para ninguém de que o nosso país reúne as condições mais favoráveis ao desenvolvimento da agropecuária (expansão territorial, clima e domínio tecnológico, etc.). Aliás, nossa história econômica o demonstra através dos ciclos (cana-de-açúcar, mineração e café, sendo mais recente a expansão da nova fronteira agropecuária para o centro-oeste com milho, soja e algodão).

Também não é novidade que com a crise do petróleo em 1973 (elevação do preço do barril em mais de 400%), o Brasil tenha partido para soluções inovadoras como a do álcool combustível ? programa Proálcool de 1974.

Tendo dominado a tecnologia, a anos o Brasil busca transformar o etanol em commoditie energética, o que nos permitiria ampliar o mercado sucroalcooleiro brasileiro e ampliar nossa participação no comercio mundial.

Ao longo da história, contudo temos enfrentado inúmeras barreiras a este projeto:

? Medidas protecionistas adotadas pelos países centrais;

? Baixa produção de etanol para uma possível demanda mundial;

? Políticas fragmentadas para o setor, etc.



Pois bem, uma nova ?janela? de oportunidade se abriu para nosso país: o Congresso americano não renovou os subsídios à produção do etanol a partir do milho, pondo fim a uma política de décadas de protecionismo daquele país.



Isto possibilita uma nova frente energética-econômica de ampliação de nossas exportações e nossa consolidação como potência emergente no cenário mundial.



Há certa unanimidade, contudo, que só haverá aproveitamento se tivermos alguns dados em mente:

? Ampliação da área de produção de cana-de-açúcar;

? Política de estoque regulador;

? Ampliação do número de fornecedores no mercado mundial.



Este assunto poderá ser motivo de nossos certames, pois envolve três das áreas das mais requisitadas nos concursos: economia, meio ambiente e geopolítica internacional.



Foco no assunto então!



Um forte abraço,



Alex Mendes

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