sábado, 30 de janeiro de 2010

2. A crise econômica internacional foi o principal tema discutido no encontro de líderes das potências industriais e dos países emergentes, o G-20, que ocorreu no mês de abril de 2009, em Londres, capital do Reino Unido, e contou com a presença do presidente Lula, do Brasil. No comunicado emitido após essa cúpula, o G-20 elencou medidas para reativar e regular a economia global.
Assinale, dentre as alternativas seguintes, a única que apresenta uma medida efetivamente anunciada após essa cúpula do G-20.

a) Redução dos recursos para empréstimo à disposição do FMI – Fundo Monetário Internacional.
b) Extinção do FMI (Fundo Monetário Internacional), já que toda a ajuda a países emergentes será coordenada pelo Banco Central Europeu, onde está sediado o G-20.
c) Afrouxamento da fiscalização sobre as zonas mais obscuras do mercado financeiro, incluindo os denominados “paraísos fiscais”, como forma de facilitar a circulação de recursos no comércio mundial.
d) Afrouxamento da fiscalização efetuada sobre as agências de classificação de risco (ou agências de rating), que tiveram papel essencial na detecção do início da crise financeira global.
e) Injeção de recursos de 1,1 trilhão de dólares para reanimar a economia mundial e ajudar os países em maiores dificuldades.



Comentário: A crise atual do capitalismo virou sistêmica quando atingiu o mercado de crédito via bancos. Com o enxugamento da liquidez do mercado, contração dos prazos de pagamento e encarecimento dos juros a economia real foi duramente atingida. Daí a solução só ser possível se pensada globalmente e de maneira multilateral. O G-20 (grupo que reúne as 20 maiores potências econômicas do planeta e responde por 85% do PIB mundial) discutiu os seguintes pontos:
• Controle sobre o “hot Money” – capital especulativo, que atualmente circula livremente pelo globo, e ao menor sinal de crise, foge para “portos seguros” causando danos severos às economias dos países menos desenvolvidos
• Controle sobre as agências de classificação “ratings” que não avaliaram adequadamente várias empresas cujas menção era de investimento e que faliram pouco tempo depois.
• Reforma do FMI e Banco Mundial (BIRD) que não previram a crise e tiveram dificuldade em atuar em sua resolução
• Controle sobre os “paraísos fiscais” que mantém sob sigilo contas numeradas que provém de narcotráfico, desvio de verbas públicas, biopirataria, venda ilegal de armas, etc.
• Injeção de liquidez internacional para financiar a expansão do investimento produtivo e do consumo.

Na prática somente a injeção de liquidez via Bancos Públicos e atuação do Estado saiu do papel.

Gabarito E

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