sábado, 30 de janeiro de 2010

6. Apesar de ter registrado uma leve melhora em seu indicador social, o Brasil se manteve na 70ª posição no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O levantamento leva em conta dados socioeconômicos de 179 países e o índice varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, melhor é o resultado.
De acordo com os números, o Brasil passou de 0,802 para 0,807 e permaneceu dentro do grupo das nações consideradas com alto desenvolvimento humano - de IDH superior a 0,800. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores:

(A) produção industrial (taxas de população ocupada), desemprego (número de trabalhadores fora do mercado de trabalho) e longevidade (expectativa de vida da população).
(B) educação (número de analfabetos), segurança (número de policiais) e renda (PIB per capita).
(C) educação (taxas de alfabetização e escolarização), longevidade (expectativa de vida da população) e renda (PIB per capita).
(D) educação (somente o número de alunos que concluíram o ensino médio), longevidade (expectativa de vida da população) e renda (acima de 10 salários mínimos).

Comentário: A ONU utilizava como critério para medir o grau de desenvolvimento de um país o PIB per capita, ou seja, o PIB (soma das riquezas produzidas por um país durante um ano) dividido pela população absoluta. Contudo este critério apresenta um problema: a distorção de renda (muitos ganham pouco e poucos ganham muito). Daí o critério passou a ser o IDH que mede os seguintes itens: expectativa de vida (longevidade), escolaridade, que por sua vez refletem a qualidade de vida da população, ou seja, acesso a transporte digno, moradia, segurança alimentar, distribuição de renda, saneamento básico, etc.; e ao PIB per capita, pois se precisa de algum dado econômico de mensuração. Contudo repare que no IDH o dado “econômico” é apenas 1/3 do índice, refletindo assim menor distorção.

Gabarito C

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